Um órgão essencial para o bom funcionamento do organismo, eliminando toxinas e excesso de líquidos e controlando a pressão arterial. Esta quinta-feira, dia 11 de março, que marca o Dia Mundial do Rim, alerta para a importância da conscientização e da importância de preservar a função renal como forma de manter a qualidade de vida.
Além das toxinas e do excesso de líquido, os rins também eliminam o ácido produzido pelas células e mantêm um equilíbrio saudável de águas, sais e minerais (como sódio, cálcio, fósforo, ureia e potássio) no sangue. Uma harmonia vital para que nervos, músculos e outros tecidos do corpo funcionem normalmente. Como você está cuidando dos seus?
A atenção à saúde do órgão deve ser constante especialmente entre os homens, que têm maior prevalência de doenças renais. De acordo com o nefrologista Carlos E. Koga, especialista em doença renal, o bom funcionamento dos rins começa pela adoção de um estilo de vida saudável, com boa alimentação e prática regular de exercícios. "A atividade física traz benefícios cardíacos, diminuindo a incidência de doenças cardiovasculares e proporcionando melhor controle de colesterol e maior ganho de massa muscular. Tudo isso traz benefícios ao rim", explica Koga, que mantém uma conta no Instagram dedicada a falar sobre a importância do cuidado com os rins.
Além disso, o médico indica outros cuidados essenciais para a preservação da função renal:
A adoção dos cuidados acima é fundamental desde a juventude, para evitar a diminuição lenta e progressiva da capacidade do rim de filtrar resíduos: a insuficiência renal, doença cujas causas estão relacionadas ao diabetes e à pressão arterial alta. "Muitas vezes, a pessoa não tem sintoma nenhum. Nos casos mais avançados é que a gente começa a perceber os sintomas", alerta o nefrologista. Em estágio avançado, a doença pode manifestar sintomas como:
Por se tratar de uma doença silenciosa, que só manifesta sinais em estágio avançado, é importante que pacientes do grupo de risco, como hipertensos, diabéticos, obesos, com cálculo renal, ou histórico da doença na família, mantenham a atenção redobrada.
De acordo com Koga, esses pacientes devem realizar a avaliação mesmo assintomáticos, com exames de sangue e de urina que contenham creatinina e ureia, por exemplo. "O diagnóstico precoce pode mudar o curso da doença renal. Quanto mais cedo o paciente for diagnosticado, mais chance ele tem de evitar a falência renal", afirma o nefrologista.
Em muitos casos, porém, o diagnóstico de doença renal ocorre tardiamente. Nesses casos, o funcionamento dos rins já está bastante comprometido - muitas vezes em estágio avançado, quando já é necessário o tratamento de diálise ou até o transplante renal. "O rim é um órgão que não se regenera. Não se consegue recuperar um rim, e isso afeta muito a qualidade de vida do paciente", alerta o doutor Koga.
O tratamento da doença renal é determinado de acordo com a causa da doença, que pode variar a cada paciente. No entanto, existem algumas recomendações que são gerais para o tratamento da insuficiência renal aguda. Conheça:
A diálise é o nome genérico dos procedimentos que realizam a filtragem do sangue. Pode ser realizada em forma de hemodiálise - que consiste em desviar o sangue para fora do corpo em uma máquina que filtra os resíduos, eliminando elementos como o potássio e a ureia antes de devolvê-lo ao corpo - ou de diálise peritoneal - na qual coloca-se uma bolsa de líquido na barriga, para que seja realizada a filtragem de líquidos e toxinas, sem a retirada de sangue. São procedimentos que permitem qualidade de vida aceitável ao paciente e podem salvar vidas, especialmente quando os níveis de potássio são muito altos.
Então, não é uma boa ideia começar a cuidar do seu rim hoje mesmo? Adote as dicas na sua rotina e usufrua de qualidade de vida!
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