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Aspirina: bula, para que serve, como tomar e mais

O que é Aspirina?

Aspirina® é um medicamento de uso oral feito com a substância ativa ácido acetilsalicílico, indicado para alívio sintomático de febre e dores leves a moderadas.

Marca registrada da Bayer, a Aspirina é comercializada em embalagens com 4 a 10 comprimidos.

Composição da Aspirina

Cada comprimido de Aspirina contém:

  • 500mg de ácido acetilsalicílico

Excipientes:

  • Amido
  • Celulose

Como tomar Aspirina?

Adultos: 1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas. Não se deve tomar mais de 8 comprimidos por dia.

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas. Não se deve administrar mais de 3 comprimidos por dia.

A Aspirina deve preferencialmente ser administrada após as refeições com bastante líquido.

O medicamento não deve ser administrado por mais de 3 a 5 dias sem consultar seu médico ou cirurgião-dentista.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

Contraindicações

O uso concomitante de Aspirina e metotrexato em doses iguais ou maiores que 15mg por semana é contraindicado.

Aspirina não deve ser utilizada nas seguintes situações:

  • Hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico ou a outros medicamentos da mesma classe da Aspirina (salicilatos) ou a qualquer outro componente do medicamento. Se não tiver certeza de ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico;
  • Histórico de crise de asma induzida pela administração de salicilatos ou outras substâncias de ação semelhante, especialmente anti-inflamatórios não-esteroidais;
  • Úlceras do estômago ou do intestino (úlceras gastrintestinais agudas);
  • Tendência para sangramentos (diátese hemorrágica);
  • Alteração grave da função dos rins (insuficiência renal grave);
  • Alteração grave da função do fígado (insuficiência hepática grave);
  • Alteração grave da função do coração (insuficiência cardíaca grave);
  • Tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg por semana;
  • Último trimestre de gravidez.

Efeitos colaterais

O uso de Aspirina pode causar as seguintes reações adversas:

  • Distúrbios do trato gastrintestinal como má digestão (dispepsia), dor gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, podendo levar, mas muito raramente, a úlcera gastrintestinal com hemorragia e perfuração, com os respectivos sinais e sintomas laboratoriais e clínicos; doença do diafragma intestinal, caracterizada por múltiplos finos septos (diafragmas) e que podem levar a obstrução intestinal, com frequência desconhecida (especialmente no tratamento de longo prazo);
  • Aumento do risco de sangramento devido a seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária, como hemorragia intra e pós-operatória, hematomas, sangramento nasal (epistaxe), sangramento urogenital (pela urina e genitais) e sangramento gengival;
  • Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves, como hemorragia do trato gastrintestinal e hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com pressão alta não controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados podem ter potencial risco de morte;
  • Anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (por exemplo, sangramento oculto), a longo ou curto prazo (crônica ou aguda), apresentando sintomas como fraqueza (astenia), palidez e diminuição da circulação sanguínea (hipoperfusão);
  • Reações alérgicas (hipersensibilidade) como doença respiratória exacerbada por Aspirina, reações leves a moderadas que potencialmente afetam a pele, o trato respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas tais como erupções na pele (rash cutâneo), urticária, inchaço (edema), coceira (prurido), rinite, congestão nasal, alterações cardio- respiratórias e, muito raramente, reações graves, como choque anafilático;
  • Mau funcionamento temporário do fígado tem sido relatado muito raramente (disfunção hepática transitória com aumento das transaminases hepáticas);
  • Zumbidos (tinitos) e tonturas, que podem ser indicativos de sobredose;
  • Destruição/rompimento das células sanguíneas (hemólise) e anemia hemolítica em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD);
  • Comprometimento dos rins e alteração da função dos rins (insuficiência renal aguda);
  • O ácido acetilsalicílico pode causar a síndrome de Reye, uma rara, mas grave reação que se apresenta como distúrbio da consciência, comportamento anormal ou vômitos, em crianças com doença viral.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa fabricante através do seu serviço de atendimento.

Cuidados e recomendações

Aspirina deve ser utilizada com cautela nos seguintes casos:

  • Hipersensibilidade (alergia) a outros analgésicos, anti-inflamatórios, antirreumáticos e na presença de outras alergias;
  • Pacientes que tenham tido úlceras gástricas ou duodenais e histórico de sangramento gastrintestinal;
  • Tratamento concomitante com medicamentos anticoagulantes;
  • Pacientes com funcionamento prejudicado do fígado ou dos rins, ou circulação prejudicada, como insuficiência grave do coração ou sangramentos maiores;
  • Pacientes com asma preexistente, febre do feno, pólipos nasais, doença respiratória crônica ou reações alérgicas a outras substâncias;
  • Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos (inclusive cirurgias de pequeno porte, como extrações dentárias), pois o ácido acetilsalicílico pode levar a um aumento da tendência a sangramentos durante e após a cirurgia;
  • Pacientes com predisposição a gota;
  • Pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase), doença hereditária que afeta as células vermelhas do sangue, podendo induzir a hemólise (destruição das células sanguíneas) ou anemia hemolítica, com risco aumentado nos casos de dose alta, febre ou infecções agudas.

A Aspirina aumenta:

  • O risco de sangramento pelo uso de medicamentos anticoagulantes, agentes antiagregantes plaquetários ou álcool;
  • A toxicidade do metotrexato (quando utilizado em doses < 15 mg/semana) e do ácido valproico;
  • O risco de lesão gastrintestinal pelo uso de outros anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) ou álcool;
  • O risco de sangramento gastrintestinal pelo uso de inibidores seletivos de recaptação da serotonina ou AINES;
  • Os níveis sanguíneos de digoxina;
  • O efeito de determinados antidiabéticos, medicamentos para diminuir a taxa de açúcar no sangue (por exemplo, insulina, sulfonilureia);
  • O risco de superdose por salicilatos quando interrompido o tratamento com glicocorticoides sistêmicos.

A Aspirina diminui a ação de:

  • Certos medicamentos que aumentam a excreção de urina, como diuréticos e inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA);
  • Alguns medicamentos para baixar a pressão arterial, como os inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA);
  • Medicamentos para o tratamento da gota, como benzobromarona e probenicida, que aumentam a excreção de ácido úrico.

Quanto custa a Aspirina?

Você encontra Aspirina 500mg e medicamentos genéricos à venda na Panvel Farmácias. Confira as opções:

Aspirina: bula

Acesse a bula da Aspirina e confira mais informações sobre o medicamento.

Fontes

As informações deste artigo foram tiradas da bula do medicamento Aspirina 500mg, produzido pela Bayer.

Perguntas frequentes sobre esse remédio

Para que serve Aspirina?

Aspirina é indicada para o alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas e dor da artrite e alívio sintomático da dor e da febre nos resfriados ou gripes.

Como funciona a Aspirina?

Aspirina contém a substância ativa ácido acetilsalicílico, que pertence ao grupo de substâncias anti-inflamatórias não-esteroides, com propriedades anti-inflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre). O ácido acetilsalicílico inibe a formação de substâncias mensageiras da dor, as prostaglandinas, propiciando alívio da dor.

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