Como ocorre com qualquer outro antibiótico (medicamento que inibe o crescimento ou causa a morte de bactérias), a automedicação com azitromicina implica em riscos para o paciente.
O principal motivo para evitar o uso sem indicação médica é que a prática pode gerar resistência das bactérias ao fármaco, reduzindo a eficácia do medicamento.
Também deve ser evitado o uso contra doenças que não constam na bula — durante a pandemia, surgiram textos que indicavam a azitromicina para tratar quadros de covid-19, doença contra a qual o medicamento não é eficaz.
Nesse caso, o paciente fica exposto ao risco das reações adversas sem obter nenhum tipo de benefício com o medicamento.
A azitromicina é indicada para o tratamento de clamídia, gonorreia, de infecções do trato respiratório, da pele, de tecidos moles, do ouvido médio e para tratar cancro devido à bactéria Haemophilus ducreyi. Todas essas doenças são causadas por bactérias, enquanto a covid-19 é causada por um vírus.
Cabe dizer que a azitromicina não pode ser adquirida legalmente sem a prescrição de um médico.
Como os demais antibióticos, ela está no grupo de medicamentos de tarja vermelha com retenção de receitas. Ou seja, para comprá-la em uma farmácia, o paciente precisa apresentar duas vias da receita médica — uma delas é retida pelo estabelecimento.
Então, para obter todos os benefícios da azitromicina, procure um médico e siga à risca a posologia indicada.
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