A síndrome do pânico é um distúrbio de ansiedade que, segundo a OMS, atinge por volta de 4% da população mundial. Só no Brasil, cerca de 6 milhões de pessoas sofrem com essa síndrome.
É muito importante conhecer as características dos transtornos mentais, afinal, a informação é a melhor forma de combater tabus e preconceitos. Pensando nisso, compilamos em um artigo as principais respostas para tudo o que se relaciona à síndrome do pânico. Leia até o final e tire as suas dúvidas!
A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade é caracterizada pela ocorrência inesperada e repentina de crises de ansiedade agudas. Elas são marcadas por muito medo e desespero, além de outros sintomas físicos e emocionais que podem atingir o máximo da intensidade em até 10 minutos.
A primeira crise costuma acontecer em qualquer idade, mas é bem comum aparecer na adolescência ou no começo da vida adulta. Vale pontuar que o episódio pode se repetir várias vezes no mesmo dia ou até mesmo levar semanas, meses ou anos para aparecer novamente.
O transtorno é capaz de afetar o dia a dia da pessoa, que não consegue realizar as suas atividades e fica com uma preocupação constante em relação à possibilidade de sofrer novas crises que, inclusive, também podem ocorrer durante o sono.
Ambos podem causar dor no peito, falta de ar, sudorese, náuseas e taquicardia. Porém, mesmo com esses pontos em comum, há diferenças importantes.
No ataque cardíaco, a pessoa costuma sentir uma dor opressiva na região do tórax, que pode irradiar para a mandíbula, braços ou ombros, sendo mais comum do lado esquerdo. Além disso, há ardor no peito.
No ataque de pânico, por sua vez, as dores podem se espalhar pelo tórax e pescoço, mas não causam sensação de pressão. E junto disso há a sensação de desespero, o medo de morrer e a dificuldade de diferenciar o que é real e o que não é.
A síndrome do pânico costuma afetar mais as mulheres do que os homens. Além disso, é frequente que as pessoas que sofrem com o transtorno tenham quadros de depressão também.
Em uma crise, é normal apresentar pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
A ciência ainda não descobriu as causas exatas da síndrome do pânico, mas há alguns fatores de risco capazes de influenciar o surgimento do transtorno, por exemplo:
O diagnóstico acontece de acordo com critérios definidos no DSM V, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. As crises precisam ser recorrentes e causar modificações de comportamento negativas na vida da pessoa para se enquadrar na síndrome do pânico.
O tratamento passa pela psicoterapia, com um psicólogo, que é um processo importante para o aprofundamento das causas dos sintomas e a superação dos medos que a pessoa vivencia.
A terapia cognitivo comportamental é muito recomendada nesses casos por utilizar a exposição a situações que causam pânico de forma sistemática, gradual, controlada e progressiva. Isso é feito até que haja a dessensibilização diante do agente agressor.
Além disso, a consulta com um psiquiatra pode ser necessária também, pois alguns casos exigem medicação. E para complementar o tratamento é importante praticar exercícios físicos e treinar exercícios de respiração, que são ótimas formas de cuidar da saúde mental.
Por fim, é importante pontuar que o tratamento costuma durar de 6 meses a 1 ano, tendo sempre em mente que as crises podem voltar mesmo depois de muitos anos de melhora.
Existem algumas técnicas que ajudam a lidar melhor com as crises, confira quais são:
E aí, gostou do artigo? Repasse estas informações a outras pessoas que precisam saber mais sobre a síndrome do pânico, pois essa é a melhor forma de conscientizar todos e eliminar os preconceitos que ainda persistem na sociedade.