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Doenças no verão: cuidados a serem tomados

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14/12/2021
5 min. de leitura

O verão é uma das estações mais esperadas pelos brasileiros, isso porque esse período está associado com praia, férias, piscinas, acampamentos, entre outras atividades de relaxamento. No entanto, não podemos esquecer que assim como no inverno, também há doenças no verão típicas dessa época, que devem receber nossa devida atenção.

A grande diferença, é que as doenças do inverno estão ligadas a vírus respiratórios, enquanto no verão, essas doenças se dão, em sua maioria, por conta das temperaturas elevadas e falta de higiene básica.

Dentre as doenças no verão, estão: micose, conjuntivite, problemas na pele, dengue, entre outras. Para saber mais sobre essas e outras doenças, além de como preveni-las, leia este post até o final!

Cuidados com a saúde íntima no verão

Assim como as doenças de pele que citamos de forma rápida no tópico acima e iremos abordar de forma mais aprofundada nos tópicos a seguir, no verão também devemos ficar atentos às doenças das partes íntimas.

Isso porque, durante essa estação, ficamos mais expostos, seja por utilizar roupas mais curtas, como biquínis e sungas, ou porque entramos na mesma água que diversas pessoas, em piscinas públicas e praias.

Deve-se evitar o empréstimo de itens pessoais como roupas de banho, sabonetes e toalhas. Usar roupas mais largas é o ideal, visto que oferecem uma transpiração melhor para aquela área.

Evite também ficar com o biquíni ou sunga úmidos por muito tempo, isso ajuda na proliferação de bactérias. A secagem das partes íntimas deve ser feita com precisão.

Para as pessoas que menstruam, é importante fazer a troca do absorvente a cada 4 horas e nunca se deve dormir com absorvente interno, já que isso aumenta as chances de bactérias.

Doenças no verão, quais as mais comuns?

Como citado anteriormente no texto, dentre as doenças mais comuns no verão estão, dengue, micose e conjuntivite. Contudo existem diversas outras que iremos falar neste tópico. Confira!

  • Intoxicação alimentar: pode ocorrer por dois motivos, sendo o primeiro o deterioramento dos alimentos de forma mais rápida devido ao calor. E o segundo pelo aumento de consumo de produtos feitos fora de casa, que nem sempre contam com a higiene adequada;

  • Desidratação: acontece pela perda excessiva de água e sais minerais do corpo, causadas pelo suor em abundância;

  • Queimaduras na pele: acontece pela alta exposição solar, principalmente nos períodos de sol mais intenso e pela falta do uso do protetor solar;

  • Micose: surgem por conta da proliferação de fungos em locais quentes e úmidos do corpo. Como no verão a temperatura sobe e procuramos sempre fazer atividades ao ar livre que nos refresquem, os casos aumentam. Um dos locais mais comum de ter micose é entre os dedos do pé;

  • Otites: acontece devido ao maior contato com água, seja do mar ou da piscina, que acaba por remover a camada de cera protetora dos ouvidos;

  • Conjuntivite: pode ocorrer durante todo o ano, mas a aglomeração em praias e piscinas ajudam na maior proliferação do vírus. A alta exposição ao sol também ajuda na irritação dos olhos;

  • Dengue, zika, chikungunya e febre amarela: o mosquito Aedes Aegypti é o responsável por proliferar a dengue, a zika, o chikungunya e a febre amarela urbana. A alta temperatura do verão e as fortes chuvas ajudam esse mosquito a se desenvolverem.

Sintomas

Fique atento aos sintomas das doenças. Vale lembrar que alguns sintomas estão presentes em mais de uma doença. Desse modo, caso tenha dúvidas, o recomendado é procurar ajuda médica.

  • Intoxicação alimentar: os principais sintomas são vômito, diarreia e mal estar geral, que caracteriza-se por moleza e dores no corpo. Quando há muito vômito, é possível desenvolver um quadro de desidratação;

  • Desidratação: pele seca e lábios rachados são os principais sintomas. A sonolência e procrastinação também estão ligadas à desidratação;

  • Queimaduras na pele: dentre os principais sintomas estão vermelhidão na pele, ardência e dor. Em casos mais graves, pode surgir bolhas, tontura, vômito, dor de cabeça e até desmaios. Ao longo prazo, a exposição ao sol forte pode causar câncer de pele, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer;

  • Micose: muita coceira, vermelhidão e irritação são os principais sintomas da micose. Nos pé, também apresenta forte odor desagradável;

  • Otites: os sintomas incluem dor de ouvido e sensação de abafamento do som, podendo haver ou não escorrimento. Em casos mais sérios, pode causar febre;

  • Conjuntivite: a sensação de ter areia nos olhos é um dos principais sintomas da conjuntivite. Vermelhidão, lacrimejamento, secreção e inchaço das pálpebras também são sintomas comuns;

  • Dengue, zika, chikungunya e febre amarela: Os sintomas da dengue, zika e chikungunya são parecidos, contando com febre, manchas vermelhas pelo corpo, dores musculares e articulares, coceira e dor de cabeça. A febre amarela é parecida no início, no entanto apresenta uma cor amarelada na pele e nos olhos do infectado.

Prevenção e tratamento

Acima falamos das doenças no verão mais comuns, suas causas e sintomas, agora, iremos bordar as formas que podem ser tratadas e prevenidas.

  • Intoxicação alimentar: opte por comer alimentos produzidos em casa, evitando assim, alimentos de procedência duvidosa. Não deixe alimentos por muito tempo fora da geladeira e tente sempre comer produtos frescos. Caso não consiga se manter hidratado em casa, o ideal é procurar um médico;

  • Desidratação: a melhor forma de prevenção é através do consumo de muita água, frutas e legumes como melancia, melão, rabanete e pepino. Deve-se evitar também o consumo de bebidas alcoólicas, principalmente a cerveja por ser diurética;

  • Queimaduras na pele: evitar os horários de 10h às 16h, em que o sol está mais quente, é uma ótima forma de se prevenir. Fazer o uso adequado de protetor solar também aumenta sua proteção. É preciso reaplicar o protetor a cada duas horas, ou todas as vezes que voltar do mar ou piscina;

  • Micose: para evitar micose é importante manter todas as partes do corpo secas. Evitar andar descalço e usar toalhas e calçados emprestados. Ainda sobre os pés, é recomendado não usar sapatos fechados;

  • Otites: esqueça as hastes flexíveis com pontas de algodão, além de não limpar o ouvido, podem machucá-lo. O recomendado é secar o ouvido com toalha seca e limpa e usar protetores auriculares;

  • Conjuntivite: não compartilhe óculos, maquiagens, toalhas e nenhum outro tipo de acessório pessoal. Evite coçar os olhos e lave sempre as mãos. Visto que a conjuntivite é contagiosa, é indispensável a procura a um oftalmologista o mais rápido possível;

  • Dengue, zika, chikungunya e febre amarela: é de extrema importância evitar a criação de mosquitos, por isso deve-se tirar a água de vasos de plantas e acabar com qualquer ponto de água parada. O vírus da zika é sexualmente transmissível e pode causar microcefalia em fetos.

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